Tuesday, April 27, 2010

O lugar

As estrelas brilham
Despidas do negro
Trespassam nuvens
Para sorrirem.
Vislumbro-te assim
Próxima, inquieta
Perdida só em espaços
Meditando ao lugar
Onde envolves
Os pingos de pensamento
Que me devolves
Ao sítio onde moramos.
Santuário de nascimentos
Clareando o trilho
Nas madeixas do verde
Caídas do bordo
Entre as cores vistas
Do nosso tom
Tintas de água, sons e cor
Com traços da serra, tu
E do mar, meu
Com o harpejo
Das braçadas no vento.

4 comments:

Talpidae said...

Quem te inspirou assim de verde e mar?

Margarida said...

O vento traz do longe
para o perto secreto
a inverdade do futuro
numa pena de gaivota.
Que importa se chover
porque hoje é sol
que solfeja ondular
em cristais da pele.

Ps: gostei do poema. Deixo-te um improviso em resposta.

said...

Mesmo do Prof. Mário... pessoa simples e verdadeira... como deve ser, obrigada!

seaio said...

Obrigado!